Os proprietários da Audio Shop tem uma larga experiência com áudio e equipamentos de som, nos dedicamos a esse fantástico e apaixonante Hobby durante (praticamente) toda nossa vida, isso torna muito difícil colocar em poucas linhas mais de meio século de experiências e conhecimentos adquiridos, precisaríamos de um site só para isso e como não é esse objetivo aqui tentamos resumir e colocar apenas os pontos mais importantes de forma a evitar os erros mais comuns para quem está montando um sistema do zero ou fazendo apenas um upgrade.
Nos colocamos à disposição para esclarecer todas as dúvidas que possam surgir, áudio para nós não é apenas um negócio, é paixão.

Como escolher e montar seu equipamento de som:

Recomendamos sempre escolher primeiro as caixas acústicas mais adequadas as dimensões de sua sala e depois ir adquirindo seus outros módulos de acordo com elas. As dimensões da sala é que vão ditar se devemos usar caixas Bookshelf (Mini-Monitores) ou de chão. Se a sala é pequena o uso de caixas torre que descem a 30 Hz vão saturar o ambiente com graves que ficarão ressonando pela sala saturando-a e para piorar a situação vão prejudicar a inteligibilidade dos médios e agudos deteriorando toda a reprodução sonora, recorrer a tratamento acústico para tentar resolver o problema pode não ser a melhor solução porque  não amortece pontualmente aquela  frequência que está causando problemas e acaba atuando também em menor grau em outras que estavam corretas, resolvendo (quando conseguem) “aquela ressonância” e criando problemas em outras frequências, no final gasta-se mais dinheiro em caixas de chão e depois mais ainda no tratamento acústico, quando o correto seria ter adquirido Mini-monitores que custam menos (porque envolvem menos materiais) e se adaptariam melhor a sala, com a economia feita nas caixas poderia se investir mais em outros componentes importantes do sistema. Por outro lado também não é recomendado usar Mini-monitores em salas grandes porque vão soar anêmicos, com falta de graves e esse desequilíbrio tonal acaba dando a impressão que os médios e agudos estão exagerados e “ardidos”, além disso para preencher o ambiente será necessário alto volume de audição fazendo as caixas trabalharem em níveis acima do qual foram projetadas colocando em risco seus alto-falantes e tweeters. Tratando-se de caixas acústicas a escolha correta é deixar o gosto pessoal por torres ou Mini-monitores de lado e respeitar as dimensões do ambiente de audição para evitar problemas e gastos desnecessários.
Só depois de definidas as caixas acústicas deve-se partir para escolha da amplificação que deve ser adequada a eficiência, impedância e qualidade das caixas, amplificadores sempre devem  ter sobra de potência, os de baixa “clipam” durante passagens da música que exigem maior dinâmica distorcendo o som e podem até causar a queima dos tweeters das caixas devido a harmônicos de alta frequência gerados durante o “clipping” . A escolha de amplificadores integrados ou conjunto de pré e power separados vai depender do nível de potencia, de qualidade e de refinamento que se deseja obter, dentro de uma mesma marca pré e power separados via de regra vão ter melhor qualidade de som, dinâmica, potencia, refinamento, etc…etc… que amplificadores integrados, mas evidentemente o investimento em separados sempre vai exigir orçamento maior.
Com Caixas acústicas e amplificação adequados deve-se partir para a escolha das fontes sonoras que  podem ser toca-discos analógicos, Cdplayers, Downloads de alta resolução, todos para quem quer ter mais opções ou apenas uma das opções lembrando sempre que sejam quais forem todos os componentes devem ter nível de qualidade equivalente, também é importante notar que Toca-Discos analógicos vão exigir um bom pré de Phono e cuidados de manutenção com ele e com os Lp´s, Downloads de alta resolução vão exigir um bom DAC e mais alguns periféricos digitais, já cdplayers são “Plug & Play” bem mais práticos. A qualidade de som de cada uma dessas opções vai depender do nível de cada produto e de quanto se pretende investir em cada fonte, se o orçamento não permite ter ao mesmo tempo  Cdplayer e Toca-discos analógico excelentes é melhor optar por um deles da melhor qualidade possível do que ter os dois apenas medianos.

O “elo fraco da corrente”:
Assim como uma corrente ao ser tracionada vai se romper no elo mais fraco seu equipamento vai ter reprodução de acordo com o componente de menor qualidade do sistema, por isso é muito importante observar o mesmo nível para cada um dos componentes de forma a maximizar seu investimento e evitar decepções.
Cabos de interligação e de caixas são como as artérias do seu corpo, se elas estão entupidas todo o seu organismo vai sofrer, é fundamental que os cabos de interligação e de caixas tenham nível equivalente ao resto do seu sistema, não adianta ter um cdplayer ou Toca-discos que recuperam todos os mais mínimos e finos detalhes das gravações se eles se perderem ou ficarem velados pelos cabos durante seu trajeto até o amplificador e o mesmo raciocínio tem que ser empregado na interligação das caixas ao amplificador, se foram feitos investimentos em excelentes fontes de sinal, Pré-amplificador, Amplificador (ou no lugar dos dois últimos Amplificador Integrado) e caixas todos do mais alto nível High End para máxima resolução é impensável comprometer o resultado final interligando seus vários módulos com cabos “Entry Level” e ainda acreditar que todos os mais finos detalhes e todas as informações musicais vão ser reproduzidas com a máxima fidelidade que o sistema poderia oferecer.
Cabos de força fazem toda a diferença, a Audio Shop foi pioneira na década de 90 ao importar cabos de força de alta resolução para o Brasil, na época ninguém acreditava que eles poderiam melhorar o som, era comum ouvir que se toda sua instalação elétrica era feita com fio comum de nada adiantaria usar cabos especiais só no equipamento afinal seria só “aquele ultimo metro de cabo” em relação a centenas de metros da residência , mas todos depois de uma audição percebiam que havia grande melhora. O pesquisador incansável, músico e engenheiro Kazuo Kiuchi que fabrica os excelentes cabos Harmonix explicou porque cabos de força promovem diferenças audíveis, conforme ele os fios da instalação elétrica de sua casa comportam-se como antenas captando ondas de rádio (RF), interferências eletromagnéticas (E.M.I.) entre várias outras “poluições” e  transportam tudo junto com a eletricidade até a tomada do seu equipamento, se você limpa as poluições da rede elétrica com um bom condicionador de energia mas depois dele usa os cabos de cortesia que acompanham os aparelhos você está captando novamente todas essas interferências e carregando para dentro do seu sistema e pior ainda: Cabos genéricos tem construção pobre que deixam “vazar” suas próprias ondas eletromagnéticas que são capturadas pelos cabos vizinhos abrindo “portas de entrada” para a poluição que compromete a reprodução sonora.

Tratamento Acústico:

Tem sua importância, mas não toda que lhe atribuem e se não for executado com critério pode até piorar ao invés de melhorar o som. Não existe nenhum tratamento que transforma um sistema de baixa resolução em um de alta resolução, alguns “especialistas” afirmam que somente com sala tratada é possível obter o melhor som e que os equipamentos tem pouca participação no resultado final, existem matérias dizendo que energia elétrica e tratamento acústico são 85% de um bom som, se isso fosse verdade não haveria Hi Fi Shows pelo mundo porque a esmagadora maioria deles são realizados em quartos de Hotéis todos exatamente iguais, não é permitido instalar nada em paredes (a maioria dos Hotéis mantem até a cabeceira da cama nos quartos) e também é proibido mexer na fiação elétrica por motivos de segurança, no entanto é bem comum nesses eventos encontrar salas (quartos) tocando muito mal, outras com som razoável e algumas maravilhosamente bem, se equipamentos tivessem tão pouca importância no resultado final não haveriam diferenças tão gritantes. A nossa experiencia mostra que o melhor resultado sempre se atinge com um sistema de excelente qualidade e caixas escolhidas em função do tamanho do ambiente, em termos de tratamento acústico preferimos orientar nossos clientes a fazer intervenções minimalistas na sala de audição, adição de “pads” amortecedores (veja figura abaixo) nas paredes laterais as caixas para reduzir a primeira reflexão e atrás de onde senta o ouvinte costumam dar excelentes resultados com baixo investimento e não agridem a estética da sala.

Veja no próximo Item (Posicionamento de caixas acústicas) maiores detalhes de “Pads de amortecimento”.

Amortecimento acústico deve ser feito com muito critério, normalmente audiófilos que começam a fazê-lo se entusiasmam e acabam exagerando, salas excessivamente amortecidas tiram toda “a vida” do som, adicione absorvedores aos poucos e com parcimônia para não ficar com uma sala excessivamente morta.

Posicionamento das caixas acústicas

Bons fabricantes zelam pela sua reputação e para que seus clientes tirem o máximo potencial de seus produtos fornecem dicas de instalação. A Audio Shop representa marcas conceituadas e reputadas mundialmente, portanto todas oferecem em seus manuais como posicionar suas caixas, caso você não o localize (ou tenha caixas de outras marcas), abaixo damos dicas de como encontrar o local que proporciona melhor resultado. Ajuste de caixas são sempre chatos, trabalhosos e exigem muita experimentação, mas é algo que se faz apenas uma vez e depois de encontrado o ponto ideal, você será recompensado a cada audição.

Amaciamento das caixas acústicas:

Alto Falantes e tweeters são elementos eletromecânicos que reproduzem som por meio de movimento, durante sua fabricação são usadas colas e resinas que só “laceiam” depois de um certo tempo de “amaciamento” que normalmente gira em torno de 100 ou 200 Hs. de uso para começar a exibir todo seu potencial, recomendamos sempre fazer primeiro amaciamento antes de posicionar as caixas definitivamente porque a resposta delas vai mudar depois de amaciadas, os graves vão descer mais e os médios e agudos vão suavizar, isso porque até os capacitores dos divisores de frequências precisam funcionar para eliminar as cristalizações de suas placas.

Para encontrar a distância das caixas das paredes laterais de sua sala de audição:

Crie uma tabela com a largura da sala dividida por 7, dividida por 5, multiplicada por 2 e dividida por 7, dividida por 3, multiplicada por 2 e dividida por 5 e multiplicada por 3 e dividida por 7. Coloque os valores encontrados na tabela com o titulo “Distancia das caixas para as paredes laterais” . Qualquer uma das medidas encontradas pode ser utilizada como a distância das caixas para as paredes laterais de sua sala.

Para encontrar a distância das caixas para a parede de fundo delas :

Na tabela criada anteriormente coloque com o título “Distancia das caixas para a parede de fundo” e coloque a medida do comprimento da sala dividida pelos mesmos números do item anterior. Qualquer uma das medidas encontradas pode ser utilizada como a distância das caixas para a parede de fundo.

Com a tabela criada você tem 6 possíveis distancias das caixas para as paredes laterais e seis possíveis distancias das caixas para a parede de fundo delas. Evite medidas iguais ou múltiplo delas, se (como exemplo) você usar uma medida da tabela de 60 cms para as paredes laterais evite usar (caso ocorra) a medida de 60 cms. ou 120 cms para a parede do fundo, use outra medida da tabela para as paredes laterais ou de fundo.

Atenção: Todas as medidas para posicionamento devem ser feitas usando o centro acústico das caixas, isso significa que a distância das paredes laterais é a medida da parede lateral ao centro do painel frontal da caixa acústica, no caso da distância da parede de fundo a medida deve ser tomada da parede de fundo até o painel frontal da caixa.

Para encontrar a distância ideal de localização do sofá em relação a parede de fundo onde o ouvinte senta:

Coloque na sua tabela com o título “Distância do sofá de audição para a parede de fundo do ouvinte” e coloque as medidas encontradas com o comprimento da sala dividido por 3, divido por 5, multiplicado por 2 e dividido por 5, multiplicado por 2 e dividido por 7 , dividido por 7 e multiplicado por 3 e dividido por 7, entre as medidas obtidas escolha a mais conveniente para colocar sua poltrona ou sofá.

Evite que o sofá fique muito próximo a parede de fundo do ouvinte para fugir das reflexões causadas pela parede traseira, se não for possível utilizar as medidas encontradas nas 6 posições possíveis da tabela “Distância do sofá de audição para a parede de fundo do ouvinte” e tiver que posicioná-lo muito próximo da parede traseira procure amortece-la com uma tapeçaria decorativa o mais grossa possível ou alguma placa absorvedora de lã de vidro ou de rocha, de toda forma é sempre recomendável amortecer a parede traseira do seu sofá, mesmo quando sentamos longe dela para reduzir reflexões traseiras..

Posicionamento Simétrico:

Com as medidas obtidas podemos fazer o “Posicionamento Simétrico” conforme a figura abaixo, nela as caixas estão “sem Toe-in” que trataremos adiante.

Posicionamento Assimétrico:

Algumas salas de audição apresentam melhores resultados com posicionamento assimétrico, como não existem 2 salas iguais pode-se experimentar o posicionamento assimétrico sempre usando as medidas obtidas nos cálculos feitos anteriormente só usando medidas de valores diferentes entre as obtidas nos cálculos “Distancia das caixas das paredes laterais”. Veja na figura abaixo, nela as caixas também estão “sem Toe-in”

Toe-in ou não Toe-in ?

O Toe-in permite regular o equilíbrio tonal das caixas, se os seus médios e agudos soarem fracos em relação aos graves o toe-in (caixas apontadas para os seus ouvidos) vai aumentar sua percepção de médios e principalmente dos agudos. O Toe-in também aumenta a percepção de detalhes da música e torna o posicionamento dos músicos no palco sonoro mais preciso, mas muitas vezes ele não é aconselhado por alguns fabricantes de caixas, certos tweeters soam estridentes quando apontados para os ouvidos, neste caso, colocando as caixas paralelas as paredes laterais (sem toe-in) é possível suavizar a resposta dos agudos, se a sala for muito “viva” uma pequena dose de toe-in pode ser aconselhável para diminuir as reflexões dos agudos/médios nas paredes laterais, de toda forma experimentações são necessárias, os bons fabricantes indicam em seus manuais se as caixas devem ser usadas com muito, pouco ou nenhum toe-in.

É importante salientar que na maioria dos casos o toe-in é inversamente proporcional a profundidade de palco, muito toe-in = palco menos profundo, pouco Toe-in = palco mais profundo, então deve-se usar parcimoniosamente a quantidade de Toe-in para não perder profundidade de palco.

Amortecimento acústico:

Se a sala for muito “viva” e não quiser perder profundidade de palco usando toe-in sempre se pode recorrer a amortecer o ponto de primeira reflexão nas duas paredes laterais as caixas, existe um método simples e eficiente de determinar o local para colocar material absorvedor:

Para a parede lateral de sua caixa esquerda:

Depois de suas caixas posicionadas para o melhor resultado, sente no seu sofá de audição e peça a um amigo que vá passando um espelho de mais ou menos 30 X 30 cms. pela parede lateral da sua caixa esquerda, onde você conseguir enxergar no espelho o tweeter de sua caixa sentado no local de audição é o ponto onde deve ser colocado material absorvente , marque um “X” na parede e naquele ponto coloque uma tapeçaria ou um “pad” de lã de vidro ou rocha, não coloque nada exagerado para não “matar” a sala, uma placa de 40 ou 50 cms de largura por 1 m. de altura colocada verticalmente e fazendo coincidir o “X” marcado na parede com o centro do material absorvedor é mais que suficiente.

Para a parede lateral de sua caixa direita:

Repita o mesmo processo do espelho (explicado acima) na parede à direita da sua caixa direita e proceda exatamente da mesma forma que fez para a caixa esquerda. Veja abaixo imagem da sala com amortecimento (“pads”amortecedores em cinza)

Tilt (alinhamento vertical das caixas)

Os Spikes ajustáveis embaixo das caixas de chão ou dos pedestais de mini-monitores tem 4 funções básicas:

A – Alinhar as caixas verticalmente para que não fiquem inclinadas para direita ou para esquerda

B – Compensar possíveis diferenças do piso para que as caixas fiquem solidamente instaladas sem balançar.

C – Reduzir ao mínimo o ponto de contato das caixas com o piso da sala de audição evitando que as caixas transmitam vibrações para o mesmo e também minimizando vibrações que poderiam vir do piso para suas caixas.

D – Tilt, ou inclinação das caixas para frente ou para trás, pode ser obtido pelo ajuste dos spikes, é importante notar que caixas com muito “Tilt Forward” (inclinadas para frente) vão fazer os agudos dos tweeters chegarem antes aos seus ouvidos que as frequências médias e isso pode tornar o som agressivo e muito brilhante. Caixas com muito “Tilt Down” (inclinadas para trás) vão destacar mais os médios e vão apresentar uma característica “mais doce” nos agudos e vozes, normalmente as caixas na posição vertical (sem tilt) apresentam som mais neutro, mas isso é uma questão de projeto das caixas e também gosto pessoal então ajuste os spikes das caixas para Tilt Forward ou Tilt Down de acordo com sua preferência ou as recomendações do fabricante.

Posicionamento “dos terços”
Se a sala é dedicada e não existem problemas de decoração pode-se optar pelo “Posicionamento dos terços” que consiste em dividir o comprimento da sala por 3 e colocar as caixas no primeiro 1/3 da sala e o ponto de audição (sofá) no segundo terço como pode ser visto na figura abaixo:

Energia Elétrica, Aterramento e Condicionadores de energia:

“A energia que alimenta seus equipamentos é como o combustível que você abastece seu carro, se o combustível é ruim você não vai obter o máximo rendimento e performance.

Embora a frase acima seja verdadeira recomendamos sempre cautela com radicalismos e afirmações absurdas e infundadas que mistificam a energia elétrica, nossa experiencia de mais de meio século com áudio e os Hi Fi Shows que visitamos anualmente desde 1998 já nos provou que nenhum equipamento de entrada vai soar como um “Top de Linha” simplesmente por ser alimentado com fiação de melhor qualidade ou determinado condicionador de energia, até se conseguem melhorias expressivas em performance com esses cuidados mas não ao ponto de transformar um “Entry Level” em um “High End”, por outro lado os melhores sistemas High End que possuem maior resolução vão apresentar ganhos mais substanciais e perceptíveis com fiação elétrica dedicada bem dimensionada e um bom condicionador de energia.

Sugerimos, sempre que possível, ter a fiação elétrica que alimenta seu sistema feita com cabos de bitola no mínimo 11AWG (4,2 mm²) de cobre com qualidade comprovada e se possível exclusiva e dedicada, se puder usar tomadas Norte Americanas elas tem muito mais “grip”, e ainda se optar pelas “Audio Grade” (com contatos banhados em metais nobres) as diferenças vão ser perceptíveis, isso porque além de proporcionar um melhor contato os mesmos não oxidam tão facilmente, usar cabos de força de excelente qualidade e ter um bom aterramento ajuda bastante e é importante para o aúdio e sua segurança . Um condicionador de energia de nível High End além de proteger os equipamentos vai limpar ruídos e interferências presentes na energia elétrica. Sempre recomendamos usar tomadas “U.S. Standard” para alimentar sistemas High End (veja imagem abaixo) porque além do já comentado melhor “grip” também evita a troca dos plugs dos cabos de força.

Tomando a figura acima, nas tomadas “U.S. Standard” a fase deve estar do lado direito, o neutro do lado esquerdo e o terra abaixo e no centro entre Fase e Neutro, é muito importante observar que as tomadas estejam polarizadas corretamente, uma simples chave de fenda de teste que se encontra em qualquer loja de materiais de construção mostra (acendendo) onde está a fase. Caso resolva trocar os plugs de seus cabos de força para usar as tomadas “Padrão Brasil” não esqueça que nelas a fase fica do lado contrário e ao montar o plug do novo padrão brasileiro no cabo é importante inverter a fase com o neutro de forma a manter a polaridade correta, a figura abaixo mostra a polaridade do novo padrão brasileiro comparado ao norte americano para tomadas, o Plug do cabo de força deve seguir o padrão da tomada utilizada.

Aterramento:

Um sistema corretamente aterrado é questão de segurança e também melhora bastante a qualidade de som porque incrementa o silencio de fundo tornando mais aparente os finos detalhes das boas gravações, o maior silencio deixa mais evidente e também mais precisa a localização dos instrumentos, músicos e vozes na formação do palco sonoro resultando em maior realismo e dando “aquela impressão” que os músicos estão tocando ao vivo na sua sala só para você.

Existem inúmeras controvérsias sobre aterramento T T ou TN, o assunto é longo para entrar em detalhes, em nossas experiencias sempre notamos melhoras muito mais consistentes em aterramento TT do que TN, algumas vertentes dizem que aterramento TT é perigoso porque atrai raios, isso é pura bobagem, raios atingem sempre o ponto mais alto do terreno portanto arvores, postes, telhados, antenas nos telhados, etc.. são os pontos mais prováveis para atrair raios que o chão, assim como nós incontáveis amigos audiófilos também usam aterramento TT a mais de 50 anos e nunca nenhum deles teve qualquer problema , nem mesmo durante fortes tempestades. O aterramento do Showroom da Audio Shop foi feito com 3 barras de 2,5m formando um triangulo e interligadas com fio de cobre mas a maioria usa apenas uma barra como na figura abaixo (aterramento TT):

Condicionadores de energia:

Como colocado acima a energia elétrica é item de importância fundamental para obter o máximo rendimento do seu sistema, mesmo usando a fiação dedicada com fios de bitola adequada, de excelente qualidade e com um bom aterramento interferências e ruídos vão continuar chegando na tomada que alimenta seu sistema de som e/ou vídeo. Vivemos em um mundo repleto de interferências eletromagnéticas e radio frequências, estamos o tempo todo envoltos em ondas de celulares, TV por satélite, emissoras de TV, de rádio etc..etc.. e os cabos elétricos que carregam a eletricidade até sua casa funcionam como antenas capturando todas anormalidades e entregando-as em suas tomadas, mesmo sendo inaudível toda essa poluição satura a fonte de alimentação e os circuitos dos seus equipamentos limitando a dinâmica, reduzindo o silencio de fundo e prejudicando a resolução da reprodução sonora.

A Audio Shop trabalha com uma das melhores (se não a melhor) e mais especializada fabricante de condicionadores de energia do mundo que distribui seus produtos para mais de 40 países e fabrica seus condicionadores de acordo com a realidade e a energia de cada país para o qual fornecem, seus condicionadores não limitam e em geral até aumentam a dinâmica ao eliminar a saturação dos transformadores dos equipamentos, por todos esses motivos seus produtos são premiados e altamente recomendados pelas publicações de aúdio mais idôneas e respeitadas de todas as partes do mundo.

Muito importante:

Devido aos nossos absurdamente altos impostos e taxas de importação muitos audiófilos acham mais atraente comprar seus equipamentos fora do Brasil, ao fazer isso esbarram na dificuldade de adequar esses produtos adquiridos no exterior a nossa energia elétrica e de forma a contornar isso colocam transformadores redutores entre sua tomada e seus sistemas para adequar a energia ao equipamento sem levar em conta (ou por desconhecimento) que essa prática limita a dinâmica e ainda pior: Transformadores emitem ondas eletromagnéticas que “poluem” os cabos mais próximos, “colorem” a reprodução sonora e dependendo da qualidade (ou falta dela) zumbem “acompanhando” a frequência da rede elétrica. A Audio Shop sempre recomenda fortemente que, devido ao seu alto valor, todos os equipamentos de áudio devem ser adquiridos de seus distribuidores oficiais no Brasil que importam os produtos apropriados para a energia e realidade brasileira, dessa forma evitam-se “os esparadrapos” na rede elétrica e ainda como bônus se obtém uma melhor qualidade de som e pode-se contar com garantia e assistência técnica com peças originais, além disso adquirir dos representantes legais brasileiros ajuda a preservar o valor dos equipamentos em um futuro upgrade.

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